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Como agir diante da alta nos preços

Conheça mais sobre juros e inflação e tome decisões mais assertivas em relação ao seu dinheiro Quando falamos de finanças, a temática dos juros é daquelas impossíveis de desviar, e a raz ...

Há 588 dias - Artigo
Como agir diante da alta nos preços

Conheça mais sobre juros e inflação e tome decisões mais assertivas em relação ao seu dinheiro

Quando falamos de finanças, a temática dos juros é daquelas impossíveis de desviar, e a razão é simples: ela está em toda parte, nas letras miúdas dos boletos e dos contratos de serviços bancários, nas compras a prazo em crediário e, claro, no cheque especial e no cartão de crédito. O fato é que, mesmo que eles, os juros, pareçam passar despercebidos, no orçamento pessoal eles têm um poder devastador, desequilibrando contas e comprometendo consideravelmente a sua saúde financeira.

 

Para driblar efetivamente esses perigos e se posicionar assertivamente diante de uma oportunidade de investir para realizar projetos de curto, médio e longo prazos, o primeiro passo é entender os conceitos básicos associados ao tema. Essa premissa serve para identificar com mais facilidade os valores cobrados quando o cheque especial é usado, a fatura do cartão é parcelada, os carnês e boletos são pagos com atraso ou é necessário pegar um empréstimo. Vale, ainda, em caso de investimentos, quaisquer que sejam.

 

Juros simples e juros compostos

Os juros simples estão relacionados às prestações de curto prazo e são aplicados, por exemplo, sobre uma quantia de dinheiro emprestado ou em compras a prazo. Na prática, funciona da seguinte forma: imagine que você pretende comprar uma cama que custa R$ 1.000,00. O vendedor oferece duas opções de pagamento: à vista, com desconto de 10%, ou em cinco parcelas, com juros de 6%. Com dinheiro, você conseguiria comprá-la por R$ 900, ou seja, tem um desconto de R$ 100. Se a opção for o parcelamento, você pagará em cinco vezes de R$ 212, o que representa R$ 12 reais de juros em cada uma das parcelas, gerando um total de R$ 60, com 6% de juros ao final da compra.

 

Não é preciso ser um expert em economia para perceber que comprar à vista é a alternativa mais vantajosa, mas a ideia é também compreender o valor agregado à compra quando ela precisa ser parcelada. Trocando em miúdos, quando temos o dinheiro para o pagamento integral, temos mais poder de barganha para negociar valores mais baixos e não incorremos em valores adicionais que, muitas vezes, transforma a compra em uma questão bem mais complexa. Ou seja, com educação financeira e fazendo reservas para realizar compras maiores, você só tem a ganhar.

 

Se a questão são os juros compostos, o cenário é ainda mais perigoso, no que diz respeito às relações comerciais. Mais popularmente conhecidos como juros sobre juros, eles apresentam a seguinte dinâmica: são cumulativos, o que aumenta o tamanho da dívida de forma intensa e bastante rápida. Caso você não seja um investidor, fuja dessa modalidade.

 

Inflação

Inflação é mais um daqueles termos que se tornou comum no nosso dia a dia. Segundo conceitua o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ela designa o aumento generalizado dos preços de bens e serviços e é calculada oficialmente, no Brasil, pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Esse descompasso é ocasionado por fatores como o desequilíbrio entre oferta e demanda, o aumento dos custos de produção, o incremento na emissão de papel-moeda e muitas outras variáveis.

 

Seja por uma causa isolada, seja pela junção de todas elas, o fato é que, com a inflação, “os preços relativos ficam distorcidos, gerando várias ineficiências na economia. As pessoas e as firmas perdem noção dos preços relativos e, assim, fica difícil avaliar se algo está barato ou caro. A inflação afeta particularmente as camadas menos favorecidas da população, pois elas têm menos acesso a instrumentos financeiros para se defender da inflação”, explica o Banco Central em seu portal na internet. Ainda de acordo com a autarquia do Sistema Financeiro Nacional, a inflação “gera incertezas importantes na economia, desestimulando o investimento e, assim, prejudicando o crescimento econômico”. Na prática, com a inflação, o nosso dinheiro perde valor, porque não acompanha a tendência do mercado.

 

Como forma de controlar a alta nos preços e todas as consequências que ela gera, o Banco Central sobe os juros – de novo eles! – para frear o consumo e, assim, diminuir a demanda e, consequentemente a inflação. Esse é um momento em que as compras devem ser feitas com absoluta consciência e prudência, alertam especialistas. A orientação é adiar gastos o máximo possível, o que ajuda a diminuir a pressão da demanda, aguardando até que a tendência de diminuição dos preços se cumpra. Assim, pagamentos à vista são ainda mais recomendados, a fim de evitar juros muito altos, típicos dessa conjuntura.

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